Em nosso litoral as ocorrências se repetem anualmente e causam preocupação entre os proprietários
Não é incomum acompanharmos notícias de embarcações pegando fogo, ou naufragando por algum motivo. Inclusive, já iniciamos 2022 com um destes casos. Uma lancha naufragou na praia de Canasvieiras, em Florianópolis, na tarde do último domingo (2), sendo o fato registrado por banhistas.
Em dezembro passado, uma lancha ficou destruída após pegar fogo na Praia de Taquaras, em Balneário Camboriú. Um ocupante da embarcação contou aos socorristas que a suspeita é de que as chamas tenham começado por conta de um possível vazamento de combustível. Em ambos os casos não houveram feridos.
Em outra ocasião, também em Balneário Camboriú uma lancha pegou fogo em uma marina e a suspeita foi de que um curto circuito tenha provocado o incêndio. A embarcação foi colocada na água no Rio Camboriú e as chamas foram controladas pela brigada de incêndio da própria marina.
Embora os casos se repitam tanto aqui no país, quanto fora, a dúvida que fica é: Por que isso acontece?
Manutenção é essencial
Antes de responder a esta pergunta o empresário e CEO da Iate Marine, Rodrigo Vieitez, explica que é seguro sim navegar e que estes casos são pontuais. “Assim como os carros, as embarcações podem apresentar algum problema que leve a uma combustão, mas isso ocorre geralmente por falta de manutenção”, pontua.
Rodrigo é responsável por uma empresa de cotas náuticas em Santa Catarina, uma das maiores do país em compartilhamento. Para ele o segredo para manter tudo funcionando e evitar esses incidentes é manter a manutenção em dia, dando atenção principalmente à casa de máquinas, onde iniciam a maioria das chamas.
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